terça-feira, 19 de agosto de 2008

CURIOSIDADES...

Salmaso já foi apontada pelo crítico Jon Pareles, no The New York Times, como um dos principais nomes surgidos na música popular brasileira. Seus CDs Trampolim e Voadeira foram inclusive lançados em países europeus, Japão, EUA, Canadá e México. Participou, ainda, com destaque cantando no filme Vinícius, sobre a vida e obra do poetinha. E mais: no CD Carioca, de Chico Buarque, ela interpreta Imagina, de Buarque e Tom Jobim.

Fonte: http://www.opovo.com.br/opovo/colunas/soniapinheiro/780388.html

sábado, 16 de agosto de 2008

"É DOCE MORRER NO MAR", bem como É DOCE OUVIR A MÔNICA CANTAR.

Por Valéria Nanci

Não é de hoje que Mônica Salmaso reverencia Dorival Caymmi em diversas entrevistas quando questionada sobre suas influências musicais. Neste 16 de agosto de 2008, dia da partida do mestre, vimos, através deste, homenageá-lo e, ao mesmo tempo, ratificar a linda relação da Mônica Salmaso com as canções deste baiano que sabia, como ninguém, cantar as belezas do mar de sua terra.


Parte I – Mônica cita Caymmi:
Em entrevista ao site gafieiras (em 2003) a Mônica dissera sobre suas influências musicais:
“Na casa dos meus pais tinha uns vinis de MPB que eu gostava (...)
Tinha um disco importante: um do Dorival Caymmi que era furado porque eu ouvia muito (...). Era um disco cor-de-rosa, não sei que nome ele tem. Ele é branco com cor-de-rosa. Quase tudo ele cantando sozinho. E tem ele e a Nana cantando “Acalanto”, que é trash!. É muito lindo e eu ouvia muito. Então isso eu ouvia e cantava junto. Eu via shows, eu achava bonito, colorido também, mas muito distante. Eu não sabia o que era, o que poderia ser cantora, não tinha nenhuma referência...”.
Fonte: http://www.gafieiras.com.br/Display.php?Area=Entrevistas&SubArea=EntrevistasAllPartes&ID=22&IDArtista=21&css=2



Parte II- Mônica grava Caymmi:
Mônica Salmaso tem um total de seis CDs lançados em sua discografia e, em quatro deles, ela incluiu Caymmi no seu set list. Com efeito, vale ressaltar, que certamente só não o pôs nos outros dois, porque eram projetos voltados para Vinícius e Baden Powell (o Afro-sambas) e Chico Buarque (o Noites de Gala, Samba na Rua), caso contrário...
A seguir os CDs gravados pela Mônica que possuem canções do Caymmi:
CD Trampolim – Mônica gravou “O bem do mar”;
CD Voadeira- Mônica gravou “O vento”;
CD Iaiá- Mônica gravou “É doce morrer no mar”;
CD Nem 1 Ai – Mônica gravou “Lenda do Abaeté”.

Bem, cabe-nos aplaudir este grande mestre e reverenciá-lo tanto quanto a Mônica sempre o fez. Cabe-nos, também, agradecer à Mônica por garimpar, sempre, grandes preciosidades, como as do Caymmi, e nos fazer, cada vez mais, apropriados de uma musicalidade que poucos nos propiciam.
"É DOCE MORRER NO MAR"... E mais doce ainda é ouvir a Mônica cantar...


segunda-feira, 11 de agosto de 2008

Turnê Noites de Gala, Samba na Rua - Edição RIBEIRÃO PRETO

Show em Ribeirão Preto
Por Custódia Rosa
Me ponho cá a escrever, antes que minha memória se esvaia e eu me atire a devaneios, e ainda na tentativa de não voltar à real, de permanecer naquele lugar, embalada pelos sonhos, pela felicidade e por aquela voz....
O teatro de Ribeirão Preto é belíssimo, enooooorme, com aquele teto envidraçado, que dá a impressão ora de pássaros, ora de anjos esvoaçando pelo espaço.
E a gente chegou cedo, prá preparar a alma. Olhava prá trás e as pessoas chegando aos poucos. O horário se aproximando, e minha amiga Inês me olha, preocupada: acho que não vai encher não, já tá quase na hora... Onde é que estão as pessoas? Eu falava: calma, eu confio no meu taco...
De repente eu falei: olha prá trás... Foi chegando aquele povo todo, tomando os lugares nas galerias e nas frisas... Não se viu mais um só lugarzinho vazio...
E aí tudo começou (prá mim, de novo, porque foi minha décima quinta vez, mas com emoção de primeira...). É sempre assim: não dá prá descrever o que a gente sente. Primeiros acordes. A Mônica entra, e parece que o mundo pára. Os ouvidos se abrem, e é como se amolecessem, entorpecidos pela beleza, pelo encantamento da hora.
E tudo ali vai deslizando com muita graça e respeito. A volta do malandro, me parece, é um convite prá sair bailando, com o pensamento na ponta dos pés. Depois, em Quem te viu, quem te vê, vem a imagem do Chico à cabeça, prá em seguida a gente se voltar prá ela de novo. É impossível não olhar prá Mônica enquanto ela canta. Eu já tentei, não consegui ...
Ciranda da bailarina é um chamado ao brincar, a, enfim, soltar as últimas amarras da tensão inicial que de todo mundo se apodera. É um momento por demais encantador. E é o meu momento de berrar “Que lindoooooo!” depois da última nota naquela caixinha mágica que ela tem nas mãos. (É esse um segredo nosso que agora compartilho: foi a maneira que encontrei de dizer prá ela que estou por ali...).
Particularmente, me senti meio “maestro”, regendo aquele monte de mãos na hora dos aplausos. É mais ou menos assim. Tudo termina de maneira tão suave, tão delicada, que as pessoas parecem ter medo de aplaudir. Vai que ainda não acabou, né? E é tão angustiante aquele segundo entre a última nota e o tempo de a ficha do público cair, que eu, por várias vezes, tratei de fazer a minha parte antes dos outros. Eu de bom grado passaria essa bolinha prá outras pessoas, e fico bem feliz quando a platéia é barulhenta como eu.
Construção é bem assim: a gente fica hipnotizado olhando pras mãos da Mônica batendo naquele tambor (é, acho que é tambor), porque é como se a consciência da música por ali desse seus ares.
O velho Francisco (não, não vou falar de todas, e nem sei se estou em seqüência, não decoro nada, e prá cada apresentação, faço um “delete” na memória), faz a gente, não sei por que, sentir vontade de chorar.
Bom tempo é de uma gentileza, é de uma vontade de pedir licença e embarcar naquele domingo de sol, vontade de ouvir o radinho, vontade de falar pro cara de como ele é sortudo e feliz...
E antes vem aqueles caras do Pau Brasil arrebentando com o Pulo do Gato, e a gente acaba nem acreditando naquilo que vê e ouve, parecem uns diabinhos fazendo arte, tão à vontade, tão senhores dos seus instrumentos ...
E quando Mônica foi falar do grupo, entre outras, disse: Eles tão carecas de saber do meu jeito de cantar... Todo mundo caiu na risada, e acho que ela nem percebeu porque tava todo mundo rindo. Afinal, só quem tem cabelo total lá é o Rodolfo, né?
E tão inebriada fiquei ouvindo pela primeira vez Flor da Idade, tão linda, tão Chico Buarque... tão Mônica....
Já tô carequinha de ouvi-la contar a historinha da ode aos ratos, mas todas as vezes me arrebento de tanto rir.
“Terminar” com Partido Alto é um tiro tão certeiro, tão “na mosca”, tão prá cima, já deixa todo mundo tão feliz que, quando voltam prá Beatriz, as pessoas, boquiabertas, se entregam junto com ela naquela interpretação magistral. Aliás, tem uma historinha bem legal aqui. Quando Mônica e Nelson voltaram prá Beatriz, um afoito lá de cima soltou: Beatriz! Ao que outro cá de baixo devolveu: Nããão! É Mônicaaaaa! Muuuito lindo!
E vai me dando uma vontade de chorar antes de começarem a Moda. Porque foi lindo, porque eu vi de novo, porque logo vai acabar, porque a saudade já de pronto se anuncia.
E depois teve o encontro no camarim, que esse eu não conto não, vou guardar só prá mim.
Acho que posso afirmar que esse espetáculo de Ribeirão foi o mais lindo que assisti, pelo teatro em si, e também pela quantidade de pessoas presentes. Pela alegria e assombro estampada no rosto delas E também por tudo o que significou prá nós. Pegar mais de quatro horas de busão (sem contar a história da compra dos ingressos), deixar criança em hotel, se matar de comer provolone a milanesa mais o chope do Pinguim, ouvir a Mônica me chamar de maluca, louca, doida (se existir Céu como dizem que existe, esse é um momento que quero levar comigo), e agora ver minha amiga Inês “amaluquecida” pelo show e já de quatro pela Mônica, jurando fazer agora o caminho inverso, prá ver o show aqui em Sampa.
Setembro é um mês divino, lindo mesmo, mas pela primeira vez eu gostaria que ele desse um jeito de sumir do calendário. Prá chegar logo o outubro, e eu assistir de novo lá no Fecap. Pela décima sexta vez.

segunda-feira, 4 de agosto de 2008

Encontre cifras

Encontre cifras das canções interpretadas pela Mônica.
Acesse o site: http://www.cifras.com.br/monica-salmaso/

Fonte da imagem: http://www.cifras.com.br/monica-salmaso/

Encontre letras

Para quem procura as letras das canções da Mônica, uma boa dica é o site abaixo. Nele se encontra 85 músicas da artista.
Link: http://letras.terra.com.br/monica-salmaso/