sábado, 16 de agosto de 2008

"É DOCE MORRER NO MAR", bem como É DOCE OUVIR A MÔNICA CANTAR.

Por Valéria Nanci

Não é de hoje que Mônica Salmaso reverencia Dorival Caymmi em diversas entrevistas quando questionada sobre suas influências musicais. Neste 16 de agosto de 2008, dia da partida do mestre, vimos, através deste, homenageá-lo e, ao mesmo tempo, ratificar a linda relação da Mônica Salmaso com as canções deste baiano que sabia, como ninguém, cantar as belezas do mar de sua terra.


Parte I – Mônica cita Caymmi:
Em entrevista ao site gafieiras (em 2003) a Mônica dissera sobre suas influências musicais:
“Na casa dos meus pais tinha uns vinis de MPB que eu gostava (...)
Tinha um disco importante: um do Dorival Caymmi que era furado porque eu ouvia muito (...). Era um disco cor-de-rosa, não sei que nome ele tem. Ele é branco com cor-de-rosa. Quase tudo ele cantando sozinho. E tem ele e a Nana cantando “Acalanto”, que é trash!. É muito lindo e eu ouvia muito. Então isso eu ouvia e cantava junto. Eu via shows, eu achava bonito, colorido também, mas muito distante. Eu não sabia o que era, o que poderia ser cantora, não tinha nenhuma referência...”.
Fonte: http://www.gafieiras.com.br/Display.php?Area=Entrevistas&SubArea=EntrevistasAllPartes&ID=22&IDArtista=21&css=2



Parte II- Mônica grava Caymmi:
Mônica Salmaso tem um total de seis CDs lançados em sua discografia e, em quatro deles, ela incluiu Caymmi no seu set list. Com efeito, vale ressaltar, que certamente só não o pôs nos outros dois, porque eram projetos voltados para Vinícius e Baden Powell (o Afro-sambas) e Chico Buarque (o Noites de Gala, Samba na Rua), caso contrário...
A seguir os CDs gravados pela Mônica que possuem canções do Caymmi:
CD Trampolim – Mônica gravou “O bem do mar”;
CD Voadeira- Mônica gravou “O vento”;
CD Iaiá- Mônica gravou “É doce morrer no mar”;
CD Nem 1 Ai – Mônica gravou “Lenda do Abaeté”.

Bem, cabe-nos aplaudir este grande mestre e reverenciá-lo tanto quanto a Mônica sempre o fez. Cabe-nos, também, agradecer à Mônica por garimpar, sempre, grandes preciosidades, como as do Caymmi, e nos fazer, cada vez mais, apropriados de uma musicalidade que poucos nos propiciam.
"É DOCE MORRER NO MAR"... E mais doce ainda é ouvir a Mônica cantar...


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